O Florida Department of Health confirmou o primeiro caso de nascimento de bebê com microcefalia relacionado ao zika vírus no estado.
A mãe do bebê é haitiana e veio para a Flórida para dar à luz. Ela contraiu o vírus no Haiti. Oficiais não revelaram em qual hospital ela deu à luz.
Há informações de mais dois casos de nascimento de bebê com microcefalia nos EUA, um no Havaí e outro em New Jersey.
Ao todo, a Flórida já teve 183 casos de zika e mais 40 envolvendo mulheres grávidas. Enquanto os condados das mulheres grávidas não foram revelados, os demais casos ocorreram em 24 condados. Miami-Dade é o que tem mais casos, com 63, seguido por Broward, com 32 e Orange, com 15 casos. Palm Beach teve 12 casos confirmados até o momento.
Zika
De acordo com os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o zika vírus costuma causar irritações na pele, febre e dores nas juntas. Apenas uma em cinco pessoas infectadas mostram os sintomas, mas o vírus pode causar sérios problemas em mulheres grávidas. Foi por isso que os CDCs recomendaram que mulheres que estejam grávidas ou considerando engravidar evitem viajar para as áreas mais afetadas, que incluem vários países da América do Sul e o Brasil.
Vacina: EUA faz parceria com o Brasil
O Instituto Butantan fechou uma parceria com os Estados Unidos e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 24 para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da zika.
O centro de pesquisa brasileiro deve receber $3 milhões de dólares da Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa Biomédica Avançada (Barda, na sigla em inglês), órgão ligado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo americano (HHS), para o desenvolvimento de uma vacina de zika com vírus inativado. Além dos US$ 3 milhões provenientes do órgão americano, a OMS também destinará doações de outros países e organizações privadas para expandir a capacidade de produção de vacinas do Instituto Butantan.
A expectativa é que a vacina esteja pronta para testes em humanos no primeiro semestre de 2017.
