Coretta Scott King, a viúva do líder americano dos direitos civis Martin Luther King, morreu aos 78 anos, informaram autoridades nesta última terça-feira.
Coretta estava se recuperando em casa depois de ter sofrido um derrame cerebral e um ataque cardíaco em agosto do ano passado. Ela foi vista em público pela última vez quando fez uma aparição de surpresa em um evento de levantamento de fundos no dia em que Luther King completaria 77 anos, no início deste mês.
Após o assassinato de Luther King, em 1968, Coretta desempenhou importante papel na luta pelos direitos civis. No momento do crime, ocorrido na varanda de um hotel em Memphis, Coretta estava em Atlanta. A notícia da morte foi dada por telefone pelo reverendo Jesse Jackson. "Parecia que inconscientemente estava esperando por isso durante toda a nossa vida", escreveu a viúva.
A determinação implacável, o encanto e a classe da senhora King lhe valeram milhares de admiradores dentro e fora do movimento de defesa dos direitos civis e da luta contra a discriminação racial.
O deputado John Lewis, congressista do Partido Democrata e líder da luta pelos direitos civis, afirmou que este é "um momento muito triste".
"Muito tempo antes de ela conhecer o doutor King e se casar com ele, ela era uma ativista da paz, dos direitos civis e das liberdades civis", afirmou o congressista à rede de TV CNN.
