Em reunião nesta segunda-feira, 16, em seu gabinete, o presidente Donald Trump falou sobre o esforço de sua administração sobre as questões imigratórias e elogiou o trabalho dos agentes de imigração e segurança nas fronteiras, dizendo que "vai dar cinco passos adiante".
Em comunicado oficial divulgado pela Casa Branca, Trump disse que seu governo tem liderado um "imenso esforço" sobre a imigração, e destacou o procurador-geral Jeff Sessions, cujo trabalho está sendo “maravilhoso", disse o presidente.
Sob a orientação de Trump, as leis federais de imigração foram intensificadas com maiores operações pelo país, inclusive cidades do interior onde antes não havia tantas operações de agentes da imigração e o aumento de deportações de imigrantes indocumentados previamente identificados, e de prisão de indocumentados sem histórico criminal.
No início do mês, a Casa Branca lançou ao Congresso um conjunto de exigências de segurança da fronteira, como investimento na construção do muro na fronteira com o México, para continuar com o programa Deferred Action on Childhood Arrivals (DACA) e assim proteger da deportação os jovens indocumentados inscritos sob o programa.
O DACA foi iniciado pelo ex- presidente Obama em 2012 e está sendo revisto pelo governo Trump. Caso seja encerrado, poderia levar à deportação de centenas de milhares de imigrantes que foram trazidos aos Estados Unidos ilegalmente quando crianças.
Segundo Trump, o plano da administração "fecha lacunas perigosas" na lei de imigração. “Há vulnerabilidades perigosas que permitem imigração ilegal, fraude em asilo e excesso de vistos. É disso que vamos cuidar”, disse.
O presidente apontou que a reforma imigratória proposta também deve reduzir a chamada "migração em cadeia" - que permite que um imigrante se candidate para trazer outros membros da família. “Nós temos que acabar com a migração em cadeia", defendeu Trump, e ficarmos a favor de "um sistema que coloca os trabalhadores americanos e o contribuinte americano primeiro".
Trump também ressaltou as declarações feitas por seu chefe de gabinete, John Kelly, em conferência de imprensa na semana passada sobre a necessidade de um muro na fronteira com o México, e acrescentou que, apesar das fortes relações entre os dois países, o muro ajudaria a isolar os Estados Unidos do tráfico de drogas e da criminalidade do México.
“O México está tendo um momento difícil em termos de crime. Mais do que nunca agora precisamos do muro", declarou o presidente.
