Ao ver o Brasil de longe, parece que o país está, ainda mais, à beira de um colapso: o dólar atingindo os R$3, crise hídrica, os escândalos da Petrobrás, a greve de caminhoneiros que tem criado um rombo no abastecimento de todo o país, tudo isso aliado à corrupção e violência de sempre.
Com isso, parece que existe uma nova onda de protestos se aproximando, como a do ano retrasado, que se espalhou por todo o país e chegou ao exterior. Agora, não será diferente: brasileiros em Miami anunciaram que farão mais um protesto.
Quando o anúncio foi feito na página do GAZETA no site de rede social, Facebook, as opiniões foram dividias. “Gente, vocês vivem aqui, quem vê assim a Dilma influencia aqui... Povo palhaço”, disse Salles Allan. Jose Maleski concorda com Salles: É a elite inconformada com a melhoria de vida do pobre! A propósito, esse escândalo da Petrobrás é da época do FHC”.
Outros, como Eduardo Santos, aplaudiram a iniciativa: “Parabéns pela iniciativa. Brasileiro é brasileiro em qualquer lugar do mundo! Piada é assistir BBB e acreditar no trem bala da Copa, na redução da tarifa de energia... Isso é piada! Se podemos votar estando em outro país, porque não podemos protestar? Votar pode, protestar não? Pensamento pequenininho, do tamanho de um grão de ervilha”.
Aliás, não é de se admirar que brasileiros residentes no exterior irão às ruas para protestar contra o atual governo. Afinal, nas eleições do ano passado, os eleitores brasileiros no exterior escolheriam o candidato da oposição, Aécio Neves, e não Dilma Rousseff, o que explica, obviamente, porque esses brasileiros escolheram viver fora do Brasil. Mas isso não quer dizer que o emigrante brasileiro tenha esquecido o Brasil. Como disse nosso leitor Eduardo Santos, quem tem o direito de votar, tem também o direito de protestar. Se isso mudará alguma coisa, somente a história dirá.
Agora, do lado de cá, nos Estados Unidos, vemos o fim do impasse pela aprovação do orçamento do Department of Homeland Security (DHS), com uma votação a favor de o departamento continuar funcionando e sem uma lei que atrele o seu financiamento à lei de imigração de Obama.
Enquanto isso, a Ordem Executiva de Obama continua parada em um tribunal do Texas, enquanto milhões ainda temem a deportação.
Outra questão que muitos deveriam se preocupar e ficar de olho é o debate da Suprema Corte sobre o Obamacare, lei da saúde de Obama, que pode ser considerada inconstitucional por causa de quatro palavras que a tornam ambígua. Sim, caso os juízes da Corte Suprema decidam contra a lei, residentes da Flórida usufruindo do benefício poderão perder o subsídio.