O Senado dos Estados Unidos rejeitou as tentativas de renovar a validade de várias disposições da chamada "Lei Patriótica", que amplia os poderes do governo para o combate ao terrorismo. Grupos de defesa das liberdades civis vinham criticando duramente a lei. O repúdio no Senado representa uma dura derrota para o presidente George W. Bush.
Numa votação crucial, à beira do recesso parlamentar, os defensores da lei no Senado não conseguiram os 60 votos necessários para impedir uma obstrução, técnica usada em plenário para prolongar os debates e inviabilizar a votação.
Bush e o ministro da Justiça, Alberto Gonzales, fizeram um lobby feroz para tentar tornar permanentes o maior número possível de provisões da Lei Patriótica, que vigia com prazo de validade. Se não houver acordo, a lei expira em 31 de dezembro.
