O Senado americano aprovou, por maioria esmagadora, mais US$ 81 bilhões para as despesas de guerra no Iraque e no Afeganistão, levando a conta total dos combates e atividades de reconstrução a US$ 300 bilhões. As versões da medida aprovadas na Câmara e no Senado dão ao presidente George W. Bush o mesmo montante, mas divergem quanto à destinação do dinheiro. O Departamento de Defesa diz que precisa urgentemente do dinheiro, e portanto as duas Casas devem agir rapidamente para consolidar a autorização de gastos.
Em linhas gerais, a versão do Senado dá ao presidente US$ 81 bilhões, e a da Câmara, US$ 81,4 bilhões. Bush havia pedido US$ 81,9 bilhões. O Congresso já aprovou quatro outras autorizações para gastos de emergência para guerra desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
O grosso do dinheiro aprovado hoje, cerca de US$ 75 bilhões, deverá ira para o Departamento de Defesa, principalmente para o Exército e os Fuzileiros Navais. A versão aprovada na Câmara acrescenta dinheiro para outras despesas de defesa; o Senado corta. Mas o Senado reinstitui gastos com ajuda a países estrangeiros e diplomacia cortados pelos deputados.
