A moeda norte-americana tem no início desta semana alta de 1,25%.
Sua atual cotação está a R$ 2,181.
O mercado deve responder sensivelmente a dois fatores.
O primeiro, a provável saída do ministro da Fazenda Antonio Palocci
O segundo, as discussões sobre a trajetória de ajuste dos juros nos Estados Unidos.
Segundo Miriam Tavares, diretora da corretora AGK, a saída de Palocci pode acarretar uma maior volatilidade no curto prazo. No entanto, segundo a diretora, se as diretrizes da política econômica forem mantidas, isso não trará uma turbulência para o mercado, a não ser no momento do anúncio da saída do ministro.
Miriam é otimista quando avalia uma provável indicação do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), um dos mais cotados para o cargo de Palocci, não vendo nisso grandes percas no mercado.
"Apesar de nem sempre concordar com a política econômica do governo, o Mercadante deverá dar continuidade ao que está em vigor até o fim deste mandato de Lula", anália Tavares.
Embora as atuais mudanças políticas criarem grandes expectativas no mercado, esse sentimento de ansiedade é ainda maior quanto a sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O mercado está inquieto quanto à magnitude do aperto monetário nos EUA, já que uma ou mais duas altas na taxa dos Fed funds podem ocorrer.
Devido a esse atual cenário, o dólar deve oscilar, nesta semana, em um intervalo mais aberto, entre os R$2,15 e os R$ 2,20 ou até um pouco acima, tudo vai depender da sinalização do Fed e com a evolução do tema sobre a mudança do ministro Palocci.
