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Várias notícias sobre a promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em deportar os imigrantes indocumentados que vivem nos Estados Unidos estão espalhando medo e pânico entre a população.
A proposta, na verdade, é voltada aos imigrantes com antecedentes criminais e não a todos em geral, afirma o republicano.
Em entrevista para o programa 60 minutes, da emissora CBS, que vai ao ar na noite deste domingo, 13, Trump falou sobre esse e outros assuntos dos quais já declarou em campanha.
Durante a campanha, o candidato eleito chegou a dizer que deportaria todos os imigrantes indocumentados nos EUA, porém, o empresário voltou atrás e explicou sua proposta.
"O que vamos fazer é pegar as pessoas que são criminosas e que têm antecedentes, bandidos, traficantes de droga, provavelmente dois milhões, poderiam ser inclusive três milhões, e vamos tirá-los do país ou vamos encarcerá-los", declarou Trump em sua primeira aparição na TV após seu triunfo nas eleições.
Trump também falou sobre as mudanças para a reforma da saúde do presidente, Barack Obama, e do "talento" do casal Clinton.
Ele deixou a porta aberta para manter algumas das partes mais importantes da reforma da saúde de Obama, conhecida por seus críticos como "Obamacare" e que o magnata prometeu eliminar durante a campanha eleitoral.
Como já fez em uma entrevista aoThe Wall Street Journal, Trump disse que cogita manter duas partes da reforma da saúde: a provisão que obriga a assegurar pessoas com doenças prévias e a disposição que permite estender a cobertura sanitária de um adulto a seus filhos até os 26 anos.
O presidente eleito também falou sobre o telefonema que Hillary Clinton lhe fez após o resultado das eleições, ponderando a educação da rival. “Foi uma conversa muito agradável. E foi uma ligação muito dura para ela, posso imaginar. Mais dura para ela do que teria sido para mim, e para mim teria sido muito mais difícil”.
Trump elogiou a família Clinton e disse que pode cogitar a ideia de buscar conselhos com o casal, se necessário.
Enquanto o país registra vários protestos contra a vitória de Trump, o republicano continua realizando reuniões na Trump Tower de Manhattan já estudando a formação de seu gabinete na Casa Branca.
Com informações da Reuters.