O presidente da Hyundai, Chung Mong-koo, foi detido nesse domingo (30) na Coréia do Sul, após ser acusado de desviar dinheiro da empresa para criar um fundo para subornar funcionários do governo. Atualmente a Hyundai é a maior montadora do país asiático.
Segundo as leis da Coréia do Sul, Chung pode ficar retido por até 20 dias. De acordo com os promotores do caso, ele foi preso porque poderia destruir provas importantes para a investigação que está em curso.
Os dirigentes da montadora usaram a verba do fundo para pagar pelo menos dois lobistas para que eles tivessem favorecimentos do governo, como permissões para construções, de acordo com as acusações.
O inquérito, que começou no mês de março, reacendeu preocupações de investidores sobre os conglomerados sul-coreanos dirigidos por famílias, conhecidos como "chaebol", muitos dos quais foram envolvidos nesses últimos anos em escândalos de corrupção.
Crescimento
A prisão do presidente da Hyundai, acontece em um período em que a empresa, junto com sua subsidiária Kia, está ampliando suas operações no intuito de se tornar a sexta maior montadora do mundo.
A montadora anunciou que o vice-presidente da empresa, Kim Dong-jin, vai assumir as responsabilidades de Chung por enquanto. A empresa também disse que suas operações seguiriam inalteradas, tanto no país quanto no exterior.
Segundo alguns analistas, a prisão de Chung não deve ter maiores efeitos nos resultados da empresa a longo prazo.
