A Polícia Militar do Rio de Janeiro afastou nesta semana oito policiais que participaram da ação que resultou na morte do estudante Eduardo de Jesus Ferreira, 10, baleado na cabeça no dia 2 de abril, no Complexo do Alemão (RJ). Dois policiais militares que participaram da ação que resultou na morte do estudante estão de licença médica, supostamente abalados pelo disparo que matou o menino.
Um laudo feito por peritos da Polícia Civil do Rio confirma que o tiro que matou o menino saiu de um fuzil. Dois agentes que admitem terem dado tiros no dia da morte do menino são de Unidades de Polícia Pacificadora. Um deles afirmou acreditar que, devido à sua localização no momento da tragédia e à posição do corpo, foi ele quem atirou no menino. Depois de prestar depoimento, o policial teve um surto psicótico e foi internado no Hospital Central da Polícia Militar.
Além do caso de Eduardo, a DH (Divisão de Homicídios) investiga paralelamente a morte da dona de casa Elizabeth de Moura Francisco, 40, também moradora do Complexo do Alemão. A Polícia Militar diz que houve um tiroteio com traficantes naquele dia. A mãe de Eduardo contou que ouviu apenas um tiro, o que matou o menino. Com informações do “G1” e “UOL”.
