O hit “Show Das Poderosas” promete levar o nome da funkeira Anitta para todo o mundo. Agora, com a participação do americano conhecido como o “Rei dos Featurings” – o rapper Pitbull - que já gravou anteriormente com Jennifer Lopez, Usher e Ne-Yo. A cantora informou que o rapper contatou sua gravadora e que a música terá sua versão em inglês. A ideia da dupla é gravar um remix e dar uma nova cara à canção que já vem repercutindo como um dos principais hits do Brasil.
Perdemos Nelson Ned
Morreu no domingo dia 5, aos 66 anos, o cantor Nelson Ned. Ele estava internado desde o dia 4, no Hospital Regional de Cotia, na Grande São Paulo, devido a uma grave pneumonia. Natural de Ubá (MG), o cantor fez grande sucesso nos anos 70 e 80, graças às suas baladas e boleros. Carregadas de emoção, suas músicas não conquistaram apenas o Brasil. Nelson Ned foi o primeiro artista latino-americano a vender 1 milhão de discos nos Estados Unidos. Ao todo, o cantor vendeu mais de 45 milhões de cópias pelo mundo, principalmente nos países da América Latina. Muitas de suas músicas foram gravadas em espanhol, privilegiando os nossos vizinhos que sempre prestigiaram seu trabalho. Ao longo dos anos, Nelson se queixava de ser mais reconhecido fora do Brasil do que dentro do país. O maior sucesso de sua carreira, “Tudo Passará”, foi lançada em 1969.
Show de Gil na USP em 73 cai no YouTube
Em maio de 1973, a Ditadura Militar pegava fogo no Brasil. A classe artística era silenciada e tantos jovens desapareciam pelos corredores dos locais onde praticava-se a tortura e assassinato de quem se opunha ao regime. Entre esses jovens, estava o estudante de geologia Alexandre Vannuchi, aluno da USP. Na época, a socióloga Laís Abramo também era estudante e convidou o amigo, Gilberto Gil, para uma apresentação na Escola Politécnica. O objetivo era transformar o show em protesto e, recém-chegado do exílio, Gil possuía repertório para ajudar os 5 mil jovens presentes a extravasar a indignação com o que acontecia no país. O baiano conhecia os riscos da empreitada e apresentou uma sequência de músicas que parecia mais querer amenizar o clima tenso e proporcionar momentos de alegria aos estudantes. Mas, o público estava ali para protestar e cobrava Gil por músicas de protesto, entre elas, “Cálice”. Gil tentou argumentar que tinha esquecido a letra, mas não teve jeito. Um dos estudantes escreveu a letra em um pedaço de papel, o que o obrigou a cantá-la na íntegra. Quatro décadas depois, o registro gravado originalmente em uma fica cassete caiu no YouTube. Basta procurar por “Gilberto Gil ao vivo na USP”.
