Segundo o professor John Speakman, um dos membros da equipe de cientistas, o hormônio aumenta o metabolismo e o tempo de vida.
A conclusão foi baseada em testes com ratos, mas, segundo Speakman, com a dose correta, os efeitos no homem seriam os mesmos.
"Nós sabemos que a tiroxina afeta a taxa de metabolismo. A chave é conseguir a dose correta."
Controvérsia
O uso do hormônio por seres humanos para aumentar a expectativa de vida, porém, foi colocado em dúvida por Pierre Bouloux, endocrinologista do Hospital Royal Free, de Londres.
"Acelerar a atividade da glândula tireóide aumenta em três vezes o risco de ataque do coração e de três a quatro vezes o risco de osteoporose", disse Bouloux.
"E uma tireóide hiperativa aumenta a taxa de mortalidade entre os idosos", acrescentou Bouloux.
Segundo Speakman, porém, o objetivo da pesquisa é aumentar a expectativa de vida ativa das pessoas.
"Nós não queremos aumentar o tempo de vida delas sob cuidado de enfermeiros."
O cientista admite, porém, que pode não ser possível determinar uma dose do hormônio que tenha os efeitos observados em ratos e que seja segura para o homem.
A tiroxina já é usada por pessoas que não produzem a quantidade necessária do hormônio naturalmente.
Mas pessoas com excesso do tiroxina, porém, precisam tomar remédios para baixar o nível do hormônio no corpo.