O Departamento de Análise Econômica americano informou na sexta-feira, 28, que o Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu após expansão de 1,4% no segundo trimestre, em sua primeira estimativa.
De acordo com o órgão, essa foi a taxa de crescimento anual de 2,9% mais forte desde o terceiro trimestre de 2014, superando expectativas dos economistas.
Embora o Federal Reserve esteja principalmente focado no emprego e na inflação, sinais de força econômica darão suporte ao aumento da taxa de juros em dezembro. O banco central norte-americano elevou seus juros em dezembro passado pela primeira vez em quase uma década.
Os gastos do consumidor continuaram sustentando a economia no terceiro trimestre, mesmo que o ritmo tenha desacelerado ante os 4,3% no segundo trimestre. Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, subiram a uma taxa de 2,1%.
Um aumento nas exportações de soja ajudou a diminuir o déficit comercial no terceiro trimestre. As exportações cresceram a uma taxa de 10%, o maior aumento desde o quarto trimestre de 2013.
Como resultado, o comércio contribuiu com 0,83 ponto percentual ao crescimento do PIB, após somar apenas 0,18 ponto percentual no trimestre entre abril e junho.
As empresas elevaram os gastos para refazer os estoques. Elas acumularam estoques a uma taxa de US$ 12,6 bilhões no último trimestre, contribuindo com 0,61% para a expansão do PIB