Do termo inglês “ecological footprint”, a “Pegada ecológica” refere-se à quantidade de recursos naturais como a terra e a água necessários para a sustentação da vida das gerações que vivem no planeta Terra. A pegada ecológica também considera todos os recursos materiais e energéticos usufruídos pela população planetária.
O termo surgiu em 1992, a partir dos estudos de William Rees, ecologista e professor da Universidade de Columbia Britânica. Nos tempos atuais, a pegada ecológica tem seu conceito utilizado em todo o mundo como um indicador de sustentabilidade ambiental.
A medição auxilia para quantificar e gerenciar o uso de recursos nas atividades econômicas, o nível de sustentabilidade do estilo de vida das pessoas, empresas, instituições, setores produtivos, principalmente, no setor industrial, cidades, regiões e países.
Dentre as instituições interessadas no assunto, a WWF (World Wildlife Foundation) em seus estudos, afirma que cada ser humano necessitaria de 2,9 hectares para manter seu estilo atual de vida todos os anos, no entanto, cada indivíduo possui apenas 1,6 hectare. Seria necessário um espaço de um planeta e meio para manter o atual ritmo de consumo e extração de recursos naturais.
Os estudos publicados pela WWF são apenas uma média próxima da realidade, acredita-se que a verdadeira realidade seja mais acentuada, pois, se toda a população global vivesse mantendo os hábitos de alto consumo norte-americano e japonês, seria necessário três planetas para a humanidade sobreviver.
Estima-se que uma população com acesso a uma tecnologia e economia mais avançada possui uma pegada ecológica maior em comparação com uma população subdesenvolvida e desfavorecida.
Para calcular e quantificar a pegada ecológica, é necessário considerar a área de energia fóssil pra a absorção do CO2 emitido em excesso, terra arável para produzir alimentos, pastagens para a pecuária, florestas e área necessária para a urbanização.
