O pai e a madrasta do menino de 3 anos, encontrado morto na casa em que vivem, em Hollywood, foram presos no dia 25.
Analiz Osceola é acusada de negligência e de dar informações falsas a policiais conduzindo uma investigação. Nelson Osceola é acusado de negligência infantil.
A última vez que o pequeno Ahziya Osceola foi visto pelo pai, Nelson, foi por volta das 8am do dia 19, quando ele foi trabalhar. O menino de 3 anos ficou aos cuidados da madrasta, Analiz, na casa em que vivem, localizada no endereço 5420 Johnson St. Na mesma noite, depois de buscas exaustivas pela polícia, o menino foi encontrado em um “lugar obscuro” da casa.
De acordo com informações do “Miami Herald” e “Local 10 News”, o “lugar obscuro” se tratava da lavanderia da casa: o corpo foi encontrado dentro de sacos plásticos, em uma caixa, na lavanderia.
Depois de pressionada pela polícia, a madrasta, que inicialmente disse que quando acordou o menino havia desaparecido, confessou que foi ela quem colocou a criança dentro da caixa.
A madrasta disse que quando acordou de madrugada, notou que o menino não estava bem, tentou fazer primeiros socorros e outros procedimentos. Sem sucesso, ela resolveu dar Pedialyte ao menino, mas chegou à conclusão que não era uma boa ideia. Ela então decidiu tentar fazê-lo vomitar.
Ela não falou para ninguém da casa sobre a condição do menino. Em vez disso, ela voltou para a cama e o colocou para dormir.
De manhã, depois que o pai do menino foi trabalhar, ela o embalou em sacos plásticos e o colocou dentro da caixa, na lavanderia. Quatro horas depois, ela notificou a mãe do menino sobre o desaparecimento. O caso ainda está sendo investigado.
De acordo com o Florida Department of Children and Families, havia quatro denúncias envolvendo a família Osceola desde 2013, a maioria envolvendo problemas de abuso de substâncias.
Em um dos casos, Ahziya foi encontrado sozinho no lobby de um hotel em que vivia com a mãe, Karen Cypress, enquanto ela estava no quarto sob a influência de droga. Nesse incidente, Nelson conseguiu a custódia integral do menino.
De acordo com registros públicos, tanto o pai quanto a mãe do menino, que são membros da Tribo Seminole da Flórida, já foram presos no passado.
