Durante a maior operação já realizada em busca de imigrantes legais, que trabalham ilegalmente nos país, autoridades norte-americanas detêm quase 1.200 pessoas. As penas podem chegar a mais de dez anos de prisão e multa de US$ 250 mil sobre cada um dos 1.187 estrangeiros detidos.
A operação foi feita em nove Estados e todos os supostos imigrantes ilegais trabalhavam para a mesma empresa.
O principal alvo dessa nova intervenção foi a Ifco, uma empresa com sede na Alemanha especializada na produção de engradados. Cerca de sete gerentes da companhia estão entre os presos.
O Secretário para a Segurança Interna, Michael Chertoff, avisou que seu departamento lançará mão de toda a autoridade que tiver para "fechar empresas que exploram uma força-de-trabalho ilegal para obter lucro".
Disse também que seu departamento estaria trabalhando para aumentar o número de deportações entre imigrantes ilegais, e colocar na justiça mais empresas que utilizam da mão de obra dos ilegais. Para o Secretário a operação serviu como uma advertência para empregados e empregadores "que toleram ou perpetuam uma economia nas sombras".
Atualmente, o Senado dos Estados Unidos trava uma grande batalha na votação de projetos que têm como conteúdo a reforma de leis de imigração no país. Os debates sobre as propostas deverão ser retomado nos próximos dias.
O presidente George W. Bush propôs a introdução de um esquema para trabalhadores temporários, porém enfrenta forte oposição de alguns integrantes de seu próprio partido, o Republicano, que encara isso como leniência para com quem viola a lei.
Estima-se que 11,5 milhões de imigrantes ilegais estejam vivendo nos Estados Unidos.
