O americano Ronald Phillips, 43 anos, foi executado nesta quarta-feira, 26, em Ohio, após ter sido condenado à morte por violentar sexualmente e assassinar em 1993 a filha de três anos de sua companheira na época.
Phillips foi declarado morto às 10h43 locais após receber uma injeção letal no Centro Correcional do Sul de Ohio (Lucasville), conforme notificou o Departamento Correcional e de Reabilitação de Ohio. Os recursos apresentados pelos advogados de Phillips foram rejeitados pela Suprema Corte na noite de terça-feira.
A execução de Phillips foi previamente agendada e adiada várias vezes, inclusive em 2013, quando um pedido de última hora de Phillips para doar órgãos adiou a aplicação. Phillips queria doar um rim para sua mãe, que estava em diálise e possivelmente seu coração para sua irmã, mas o pedido foi negado. Sua mãe morreu alguns anos depois.
O caso ganhou repercussão na época, e, de acordo com a autópsia e a confissão do condenado a criança tinha apenas três anos quando Phillips abusou sexualmente e lançou-a contra a parede, golpeando sua cabeça e abdômen até a morte em 18 de janeiro de 1993 em Akron (Ohio). A mãe da menina, Fae Evans, foi sentenciada a entre 13 e 30 anos de prisão por homicídio culposo e morreu na prisão em 2008 por decorrência de um câncer.
O estado de Ohio não realizava execução desde janeiro de 2014, quando uma injeção letal com problemas foi aplicada no réu Dennis McGuire e iniciou a discussão sobre aplicação da pena de morte nos EUA.
Phillips foi o 15º preso executado neste ano nos EUA e o de número 1.457 desde que a Suprema Corte reinstaurou a pena de morte há quatro décadas em todo o país. O estado de Ohio foi responsável por 54 dessas execuções e tem programadas outras 26 execuções até 2020, que se acumularam durante os últimos três anos e meio de bloqueio. A próxima será do condenado Gary Otte, em 13 de setembro.
Com informações do CBS News.
