Barack Obama defendeu, na sexta-feira(7), que é necessário aprovar um pacote de estímulo à economia norte-americana e um plano para salvar a classe média, alertando que a crise financeira está se estendendo para o resto da economia.
- Precisamos um plano de salvamento para a classe média, que passe pela criação de emprego”, defendeu Obama, na sexta-feira(7), em Chicago, na primeira conferência de imprensa que dá enquanto presidente eleito dos Estados Unidos.
- As nossas prioridades vão ser a redução de impostos às famílias com mais dificuldades e o aumento da produção norte-americana - disse Obama, durante a sua primeira entrevista coletiva à imprensa.
Para a classe média, ele promete a criação de mais empregos, benefícios fiscais e ampliação de benefícios aos desempregados.
Barack Obama avalia que o desafio econômico do país “ é o maior das nossas vidas”. “ Vamos ter que agir de forma imediata para resolver (a crise)” , disse Obama. Ele reconhece, no entanto, que a conjuntura demorará a mudar, mais do que o desejado.
A estudar o estado do país e do mundo Barack Obama acrescentou que o plano Paulson, aprovado, no mês passado, para assegurar a liquidez do sistema financeiro, e estimado em $700 mil milhões, foi uma medida acertada.
- Este é o plano correto, mas ao longo das próximas semanas vamos continuar a estudar o que está acontecendo no país e no resto do mundo”, acrescentou.
O discurso de Obama foi realizado no mesmo dia em que foi anunciada a taxa de desemprego, que atingiu, em outubro, o valor mais alto desde 1994, ou seja, dos últimos 14 anos, chegando a 6,5%, mais quatro décimos do que em setembro.
No mês em análise, a economia norte-americana eliminou 240 mil postos de trabalho, depois de já ter eliminado 284 mil empregos no mês.
