Com o intuito de atrair os melhores e brilhantes empresários do mundo, o governo Obama anunciou, no último dia 26, a proposta de uma nova regra de imigração que descreve novas formas em que o Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security) facilitará a permanência de fundadores de “startups” promissoras para começar a desenvolver as suas empresas dentro dos Estados Unidos.
A ideia é incentivar ainda mais a economia gerada pelos imigrantes, após estudos reconhecerem que empresários imigrantes sempre fizeram contribuições excepcionais para a economia americana, em comunidades de todo o país.
Uma em cada quatro pequenas empresas e “startups” de alta tecnologia que são criadas em toda a América e a maioria das “startups” de alta tecnologia no Vale do Silício têm a presença de imigrantes. Estudos sugerem que mais de 40% das empresas Fortune 500, as mais ricas e lucrativas dos EUA, foram fundadas por imigrantes ou filhos de imigrantes.
A regra proposta permitirá que esses empresários permaneçam nos Estados Unidos por um período inicial de até dois anos, se cumprirem os requisitos, como por exemplo, serem donos de pelo menos 15% da empresa a ser lançada e manterem-se ativos nas operações da companhia. Os candidatos ainda poderão qualificar-se para uma nova permissão temporária de permanência por um período adicional de até três anos.
Para ser aprovada, a “start up” precisa angariar cerca de $345 mil de dólares de investidores americanos, ou conseguir arrecadar $100 mil dólares em doações de empresas, além de comprovar ser de “benefício significativo para os Estados Unidos”.
Além desses requisitos, para ter a chance de obter o visto “start up”, é necessário também que o empreendedor demonstre confiança sobre o crescimento da empresa e atinja a perspectiva como geradora de empregos.
A proposta tem o prazo de reclamação de até 45 dias até a medida final ser implantada.
Para mais informações, acesse: www.dhs.gov.
