O presidente George W. Bush deve assinar em breve projeto que prevê a liberação de $82 bilhões em gastos militares, que serão utilizados, entre outras medidas, para a implantação de documentos federais de identificação. No início do mês, a Câmara aprovou pacote de medidas que incluem a chamada Real ID.
Em prazo de três anos, todo aquele que viver ou trabalhar nos Estados Unidos, necessitará de um documento de identidade de âmbito federal para fazer viagens aéreas, abrir contas bancárias, receber benefícios do Social Secuirity, ou receber praticamente qualquer benefício ou serviço oferecido pelo governo. Resumindo, as carteiras de motorista que hoje são utilizadas como documento de identidade terão que ser substituídas pelo novo documento.
O Departamento de Segurança Interna (Homeland Security) será responsável por definir os parâmetros do novo documento. Apenas identidades aprovadas pelo Departamento de Homeland Security serão aceitas como documento oficial.
As novas carteiras de identidade continuarão sendo emitidas pelas “driver’s licenses”, mas o processo de identificação será muito mais rigoroso.
Será necessária a apresentação de comprovação da data e local de nascimento, e haverá checagem do número de Social Security. Os estrangeiros terão que apresentar visto válido.
Os DMVs (Department of Motor Vehicle) de cada estado ficarão encarregados de verificar a veracidade dos documentos apresentados, digitalizá-los e arquivá-los permanentemente. Os números de Social Secuirty terão que ser verificados junto à Administração do Social Security.
O novo documento será feito com tecnologia que permite a leitura eletrônica automática, ainda a ser definida pelo departamento de Homeland Security, além de sistemas de segurança antifraude. Caberá ao Homeland Security definir requisitos adicionais como impressões digitais ou sistema de leitura de retina. Até agora ainda não há definição sobre os requisitos adicionais de segurança.
