Um vídeo gravado durante um voo que fazia o trajeto Taipei (Taiwan)-Los Angeles (EUA), no qual aparece uma mulher dando à luz, no dia 8 de outubro, tem gerado polêmica nos Estados Unidos e na Áasia. Isso porque a mulher foi deportada para o seu país sem o bebê. As autoridades alegam que mulher teria planejado ter o bebê nos EUA.
A mãe, identificada apenas com Jian, estava grávida de 36 semanas, mas teria alegado estar apenas de 32 na hora de embarcar. A lei taiwanesa proíbe mulheres grávidas de voarem após a 32ª semana sem um atestado médico.
Segundo um comissário de bordo, enquanto a tripulação e os passageiros insistiam que a mulher deveria prosseguir com o parto imediatamente, já que sua bolsa havia estourado, “a mulher insistiu em esperar. Ela se recusou a deitar e ficava perguntando se já estavam perto do espaço aéreo americano”.
O avião teve que fazer um pouso de emergência minutos depois do nascimento do bebê. Por isso, a mulher ainda pode ter que pagar uma multa à companhia aérea, que pode chegar a $30 mil dólares, pelos prejuízos causados pelo pouso forçado.
De acordo com as regras do Departamento de Estado dos Estados Unidos, pessoas nascidas em aeronaves dentro de 19 km do território americano são elegíveis para a cidadania.
A polícia taiwanesa e outros veículos de imprensa informaram que a mulher foi separada da filha recém-nascida. Ao retornar à Taiwan, ela teria dito às autoridades que a menina teria ganhado a cidadania e está, atualmente, sob custódia das autoridades do estado do Alasca. Outros veículos publicaram que a criança está sob cuidados de um amigo da mãe.
Um agente de fronteira dos Estados Unidos se recusou a confirmar a informação. De acordo com a “BBC”, o número de mulheres saindo do país para terem seus filhos com outra cidadania é crescente em Taiwan. O maior motivo seria a precupação com o futuro político do país, que cogita uma reunificação com a China.
Com informações da “BBC” e site “Mashable”.
Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=nP4hr1pxFNM