George Best defendeu o Manchester e a seleção da Irlanda do Norte
Ídolo do futebol britânico, o polêmico atacante George Best morreu nesta sexta-feira em Londres aos 59 anos de falência múltipla dos órgãos.
A agonia do ex-jogador do Manchester United e da Seleção da Irlanda do Norte foi acompanhada de perto na Grã-Bretanha, onde muitos o consideram um dos melhores jogadores de todos os tempos ao lado de Pelé e Maradona.
Desde quinta à tarde, os médicos já haviam perdido a esperança na recuperação do jogadopr, cuja foto apareceu na primeira página de quase todos os jornais nesta sexta-feira.
Best estava em estado grave no Hospital Crowell, onde foi internado no dia 1 de outubro com sintomas de gripe.
Craque em campo, jogador teve vida marcada por polêmicas.
Boêmia
Em 2002, o jogador, que era alcoólatra, havia sido submetido a um transplante de fígado e, desde então, estava mais vulnerável a infecções.
A época de ouro do atacante foi o final dos anos 60, quando Best ajudou o Manchester a ser campeão inglês em 1965 e 1967 e europeu em 1968.
Best disputou 466 partidas pelo Manchester, marcando 178 gols. Ele também defendeu a seleção da Irlanda do Norte 37 vezes, pela qual marcou nove gols.
O jogador, que levava uma vida boêmia, anunciou que abandonaria o futebol em 1972 aos 26 anos –embora depois tenha jogado por equipes menores, antes de parar de vez em 1983.
"Eu gastei um monte de dinheiro em bebida, mulheres e carros velozes. O que sobrou eu simplesmente torrei", disse Best uma vez sobre seu estilo de vida.
Mesmo após deixar os campos, o jogador continuou a provocar polêmica: foi preso por atacar sexualmente uma adolescente, bater na mulher e por dirigir bêbado.