Empresas de tecnologia dos Estados Unidos que possuem funcionários de diversos países, inclusive do Oriente Médio, têm se manifestado contrariamente à ordem de barrar a entrada de imigrantes, prevendo possíveis problemas por causa da ordem.
A Microsoft informou nesta quinta-feira , 2, que enviou uma proposta ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para criar um programa que permita que pessoas de sete países predominantemente muçulmanos entrem e saiam dos Estados Unidos em viagens de negócios ou de emergência familiares para aqueles que não tenham cometido nenhum crime.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, delineou um programa para revisão caso a caso das exceções a uma proibição de viagens instituída na semana passada e o enviou em uma carta ao secretário de Segurança Interna, John Kelly, e ao secretário de Estado, Rex Tillerson.
A proposta da empresa argumenta que os secretários têm o poder de conceder exceções à proibição de viagens por ordem emitida na semana passada pelo presidente Trump.
Empresas de tecnologia como Microsoft, Alphabet, dona do Google; Apple e Amazon.com têm se manifestado contrariamente à ordem de Trump, argumentando que elas dependem de trabalhadores de todo o mundo para permitir a continuidade de suas atividades. Com informações da Reuters.