Um médico do Hospital Royal Free, em Londres, chegou a declarar à revista “Rolling Stone” americana que “um dos grandes problemas de celebridades é que elas escolhem fazer terapia particular” e, segundo o profissional, “isso não funciona”.
Ash Medforth afirmou que Amy Winehouse negou tratamento no hospital por conta de sua dependência química.
No entanto, quando a cantora foi encaminhada, Medforth chegou a examiná-la. E em seu relatório, ele concluiu que “se ela não recebesse ajuda psicológica do Estado, seria improvável que ela chegasse aos 28 anos”. Infelizmente, foi o que aconteceu. Após passar por diversas clínicas de reabilitação, durante os últimos seis anos, Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, aos 27 anos.
De acordo com informações do tabloide britânico “The Sun”, a artista britânica pode ter morrido cerca de seis horas antes de seu corpo ser encontrado. Isso porque a cantora teria conversado, pela última vez, com seus seguranças por volta das 10h da manhã, no dia 23. Consequentemente, ela só teria sido vista às 16h do mesmo dia.
Autópsia inconclusiva
A imprensa britânica afirmou que a autópsia do corpo de Amy foi classificada como inconclusiva, de acordo com o relatório divulgado no dia 25. Os resultados dos exames toxicológicos e histológicos devem sair entre duas e quatro semanas e, por este motivo, a causa da morte continua indeterminada.
Foram colhidas amostras de sangue e tecidos para analisar a presença de drogas, álcool ou outras substâncias suspeitas no corpo de Amy. A médica legista assistente que está cuidando do caso, Suzanne Greenaway, revelou que a investigação pode ser esticada até dia 26 de outubro, segundo o “Daily Mail”. De qualquer forma, o corpo da cantora foi reconhecido pela família e liberado para o funeral, que aconteceu na terça-feira, dia 26.
