A Guarda Costeira americana vem monitorando o furacão Maria, que, depois de assolar países da América Central segue uma direção ainda incerta, mas com alta chance de atingir a costa sudeste dos Estados Unidos.
Maria enfraqueceu e está agora na categoria 3, com ventos máximos sustentados de 115 mph (205kmh), localizado a 245 milhas a leste da Ilha Eleuthera nas Bahamas e se movendo a 8 milhas (13 km) por hora, segundo o National Hurricane Center.
Seguindo o cone do furacão, ainda incerto, mas apontando para a costa americana, a tempestade pode trazer "impactos diretos" para a costa sudeste e leste dos EUA nos próximos dias, emitiu em nota neste sábado, 22, o NHC.
“Torna-se cada vez mais provável que alguns impactos diretos ocorram em partes da costa nos próximos dias", diz o comunicado. Mais provável pela previsão que a ameaça seja direta à Carolina do Sul, porém, deve afetar o norte da costa da Carolina do Norte, bem como as costas também dos estados de Virgínia e Maryland.
Apesar de não causar mais tanta ameaça, como em Porto Rico e Dominica, seus efeitos na costa dos EUA já deverão ser sentidos até a noite de domingo, 24, onde podem ocorrer "correntes marítimas perigosas” ao longo das praias do sudeste americanas, segundo previsão dos meteorologistas.
Caribe
Maria atingiu com força de furacão 5 a Dominica, depois em categoria 4 Porto Rico, as Ilhas Virgens Americanas e os turcos e caicos, um território ultramarino britânico.
Mortes
Pelo menos 15 pessoas morreram com a passagem do furacão em Dominica e dezenas permanecem desaparecidas. Uma pessoa morreu nas Ilhas Virgens Americanas e outras seis morreram em Porto Rico, informou Héctor M. Pesquera, diretor de segurança pública da ilha.
O furacão deixou mais de 3 milhões de pessoas sem energia em Porto Rico. Segundo as autoridades locais, deve demorar meses para retornar a energia elétrica para toda a população. O presidente Donald Trump prometeu ajuda federal para Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas.