Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram no dia 20 que 279 mulheres grávidas contraíram o vírus da zika nos EUA. Isso inclui 157 mulheres no território americano e outras 122 em Porto Rico e outros territórios sob a jurisdição dos EUA.
Os CDCs mudaram a forma de reportar mulheres grávidas que contraíram o vírus com o objetivo de mostrar os riscos reais de uma mulher contrair o vírus durante a gravidez.
Até o momento, menos de uma dúzia tiveram problemas na gravidez, como aborto ou evidências de que o feto tenha sido afetado.
“Esses novos números refletem um número mais amplo de mulheres grávidas – aquelas que têm evidência de laboratório e se elas tiveram ou não sintomas”, disse o CDC em um comunicado.
Os números incluem mulheres que já deram à luz, aquelas que perderam os bebês e aquelas que tiveram abortos por causa de defeitos no feto.
As autoridades informaram que as mulheres contraíram o vírus após terem viajado para regiões onde a zika está presente ou através de contato sexual.
Há meses, os CDC emitiram um alerta que recomenda às mulheres grávidas não viajar para a região afetada, devido ao alto risco que o feto sofra de complicações sérias, como microcefalia.
O vírus da zika circula em cerca de 50 países, a maioria na América Latina, e entre eles territórios americanos como o estado livre associado de Porto Rico, as Ilhas Virgens e a Samoa Americana.
Não há dúvidas de que o zika pode causar sérios defeitos de nascimento, como a microcefalia. O que ainda não está claro é se o feto de uma mulher que foi infectada, mas nunca teve sintomas, também terá defeitos. Por isso o CDC só reportava alguns casos de mulheres grávidas com zika, mas agora relata todos cujos testes são positivos.
Outros estudos, no entanto, descobriram que o feto pode ser afetado mesmo se a mãe nunca soube que tinha o vírus.
O governo federal está em uma batalha com o Congresso para aprovar um orçamento para lutar contra o vírus. Os Estados Unidos têm mais de 1.200 casos de zika. Fonte: NBC.
