Cerca de 5 mil policiais e militares foram mobilizados para patrulhar as ruas de Paris neste Dia da Bastilha - o mais importante feriado nacional francês, que relembra a revolução de 1789.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistiu ao desfile a convite de seu colega francês, Jacques Chirac.
Militares brasileiros participaram do desfile, que foi fechado por uma exibição de aviões Tucano da Força Aérea Brasileira.
Além disso, cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e da banda de Fuzileiros Navais participaram do desfile.
Franco-atiradores
A polícia usou detectores de metal para revistar parte do público que assistiu à tradicional parada militar na avenida Champs Elysées, no centro da capital francesa.
As forças de segurança foram colocados em estado de alerta para ataques terroristas e filmaram a multidão, além de terem restringido o acesso a estações de metrô de Paris.
O presidente francês, Jacques Chirac, pediu por "constante mobilização e vigilância" depois dos ataques em Londres de uma semana atrás.
Pierre Mure, diretor da divisão de trânsito e ordem pública da polícia de Paris, declarou à agência de notícias Associated Press que franco-atiradores seriam colocados nos telhados da região do desfile.
"Os ataques em Londres ocorreram há poucos dias e isto requer que sejamos ainda mais cautelosos, afirmou.
"Infelizmente, os ataques trágicos e covardes em Londres, mais uma vez, nos lembram do perigo", disse o presidente francês Jacques Chirac.
A proteção à parada militar do Dia da Bastilha tem sido prioridade para o governo francês desde que um atirador tentou matar o presidente Chirac durante o desfile de 2002.
