O jogador da Seleção Brasileira Edmílson foi cortado nesta quarta-feira(31) da delegação que vai disputar a Copa do Mundo por causa de uma lesão. Para substitui-lo, o técnico Carlos Alberto Parreira convocou o são-paulino Mineiro.
De acordo com José Luís Runco, médico da Seleção, um problema no menisco, constatado após ressonância magnética, foi o motivo do corte.
"Há cerca de dois dias ele teve uma dor na face lateral do joelho, mas tudo evoluiu bem e ele continuou os treinamentos. Mas no jogo de ontem ele se queixou novamente das dores. Hoje fizemos um exame de ressonância magnética e constatamos um rompimento do menisco lateral", disse o médico.
"Essa ruptura é incompatível para que ele continue no elenco. O tempo desse tipo de contusão leva em torno de três a quatro semanas para ter o atleta em atividade", continuou Runco.
Edmilson participou por alguns minutos do jogo de ontem, onde a equipe brasileira fez o placar 8 a 0 sobre o combinado de Lucerna, na Basiléia.
Os teste que definiram a saída do jogador foram realizados hoje às 14h da Suíça, e uma reunião da comissão técnica com o volante, que contou com a presença do capitão Cafu, definiu seu corte. De acordo com a assessoria de imprensa da CBF, Edmilson chorou muito e pediu para não dar entrevistas nesta quarta.
Desde quinta-feira passada, Edmílson andou "se estranhando" com o atacante Adriano, quando o volante foi atropelado pelo centroavante em uma jogada durante treino, o atleta teve que ser atendido pelos médicos, e depois deu o revide. Na segunda-feira a cena se repetiu, com Edmílson agredindo primeiro.
Runco, no entanto, disse que a contusão em nada teve a ver com as disputas com Adriano. "Não tem nada a ver. Ele trouxe essa lesão antes de tudo isso", afirmou.
No treinamento desta quarta-feira, os titulares só correram em volta do gramado enquanto os reservas fizeram um treino tático.
Nas últimas Copas do Mundo, o Brasil sempre teve jogadores cortados a poucos dias do início do torneio --volante Emerson (2002), atacante Romário (1998) e os zagueiros Mozer e Ricardo Gomes
