A primeira-dama dos EUA, Laura Bush, viajará no próximo fim de semana para o Oriente Médio a fim de defender os direitos das mulheres. A viagem acontece pouco depois de uma onda de protestos ter surgido na região devido à publicação de uma reportagem na qual as Forças Armadas americanas eram acusadas de profanar o Corão.
A visita da primeira-dama à Jordânia, a Israel e ao Egito, anunciada nesta terça-feira pela Casa Branca, é parte dos esforços do presidente americano, George W. Bush, para implementar regimes democráticos na região e para reiniciar o processo de paz entre israelenses e palestinos.
- A viagem é uma oportunidade para a senhora Bush reforçar nosso comprometimento com a promoção da liberdade e para dar apoio a mulheres e garotas de todo o Oriente Médio - afirmou Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca.
Mas a primeira-dama, que vem recebendo elogios por suas viagens ao exterior, pode se deparar com o sentimento de repúdio aos EUA reforçado na região depois da reportagem da revista "Newsweek" a respeito da suposta profanação do livro sagrado dos muçulmanos na base americana na Baía de Guantánamo.
Em protestos ocorridos no Afeganistão, 16 pessoas morreram. Também houve manifestações no Paquistão, na Indonésia e na Faixa de Gaza.
A revista retratou-se e retirou o que havia dito na matéria, afirmando que a fonte não tinha convicção para sustentar a denúncia.
