Um roubo de 420 cofres do banco SKB, situado no centro de Liubliana (capital da Eslovênia), desencadeou um protesto dos clientes, que cercaram o banco para exigir informações.
Nesta quinta-feira, a imprensa local informou que pelo menos três desconhecidos, portando armas automáticas, entraram na sede do SKB na noite de segunda (31) para terça-feira (1).
Após imobilizar os agentes de segurança, os assaltantes conseguiram abrir 420 dos 4.900 cofres particulares do banco, em uma ação que aparentemente durou cerca de sete horas e que a imprensa classificou como "o maior assalto da história da Eslovênia".
Como o conteúdo dos cofres é secreto, a polícia ainda não soube informar o valor dos objetos roubados.
Alguns dos proprietários dos cofres violados se mostraram desesperados e dizem estar arruinados com o roubo.
Além de jóias e dinheiro, também teriam sido roubados dados sobre cartões de crédito dos clientes, o que aumentaria a dimensão dos danos.
Indenização
Vários clientes se reuniram nesta quinta-feira diante do banco para protestar contra o anúncio de indenização no valor de 7.000 euros (R$ 18.800, aproximadamente) para cada proprietário dos cofres, caso as vítimas não possam provar que em sua caixa-forte havia objetos de maior valor.
O banco SKB de Liubliana é propriedade do grupo francês Societé Génerale, e ficava aberto 24 horas por dia.
Cvetka Selsek, a diretora do banco, rejeitou as críticas de que o edifício não estava sendo bem vigiado e disse que os agentes de segurança não puderam fazer nada, já que os assaltantes tinham anunciado sua entrada como proprietários de cofres e usaram chaves de segurança para abrir as caixas.
Segundo a diretora do banco, até o momento, todos os dados recolhidos indicam que o assalto foi bem-planejado.
A polícia tenta identificar os assaltantes por meio de gravações feitas pelas câmeras de segurança do banco.