O Departamento de Segurança Interior concedeu à jovem costarriquenha Marie González, de 19 anos, autorização para que permaneça mais um ano nos Estados Unidos, embora tenha negado esta possibilidade a seus pais, que viajaram na terça-feira(5) para a Costa Rica.
As autoridades americanas haviam estipulado que até o dia 5 de julho a família González deveria deixar o território americano, devido a uma denúncia anônima contra o pai, que teria sido contratado para abrir as cartas do governador do Estado do Missouri, o democrata Bob Holden.
“Marie González teve a estada prorrogada por um ano”, declarou Carl Rusnok, porta-voz do Escritório de Imigração e Alfândega (ICE), informando que a ordem de abandonar o território americano vigorava para os pais, que estavam há 14 anos nos Estados Unidos. A jovem costarriquenha, considerada a “Hispânica do ano”, em 2004, pela “Revista Latina” por sua luta em prol da legalização dos jovens sem os documentos necessários para permanecer no país, aproveitou
estes dois meses para buscar o apoio dos políticos no Congresso.
Dois senadores do Estado de Missouri (centro) escreveram para o secretário de Segurança Interior, Michael Chertoff, para pedir o adiamento da deportação, esperando que a lei “Dream Act” seja aprovada no Congresso e permita legalizar a situação de centenas de milhares de jovens.
O caso de Marie González teve grande repercussão nos meios de comunicação latinos dos Estados Unidos.
