Uma das manias que tenho é observar aspectos de segurança do cotidiano, coisas simples que, muitas vezes, estão fora do nosso radar primário, mas que facilmente chamaria atenção de um criminoso.
Muitos brasileiros chegam aos EUA achando que é um paraíso da segurança e relaxam com cuidados elementares, especialmente em lugares turísticos. De fato, comparado ao Brasil, os EUA têm muito mais regiões seguras, uma polícia atuante e justiça que pune com rigor, mas os problemas existem! O alerta aqui vai para quem chega a turismo, a negócio ou até mesmo quem vem para residir e negligencia medidas mínimas de segurança.
Há cerca de duas semanas, no aeroporto de Miami, eu estava enfrentando uma demorada fila no check-in e, logo a minha frente, tinha uma senhora falando ao telefone celular e com uma bolsa apoiada sobre o seu ombro, virada para a parte de trás de seu corpo (costas) e completamente aberta. Deu para ver facilmente a carteira dela, passaporte e outros itens pessoais. Imediatamente fiz o registro daquele momento! Não me contive e assim que ela terminou a ligação me identifiquei como uma pessoa que trabalha com segurança e sugeri que ela fechasse a bolsa como medida preventiva, explicando que a atitude dela é um “chamariz” para batedores de carteira de plantão. Ela foi muito simpática, recebeu a minha observação de forma positiva e comentou que de fato não tinha atentado para a segurança. Estar atento e ter um comportamento preventivo, são importantes atitudes que servem para deixá-lo mais seguro em qualquer parte do mundo, particularmente nos ambientes onde o histórico de ocorrência é uma realidade (aeroportos, shopping, parques de diversões, etc). Em geral, todos os lugares com grande fluxo de pessoas merecem sempre um cuidado especial na prevenção, pois entre tantas pessoas haverá sempre algum criminoso de olho nos desatentos.
Planeje sempre seus passos antes de sair de casa, leve apenas o cartão de crédito/dinheiro e documentos necessários para o que você irá fazer e não subestime os criminosos, eles ficam de olho nas nossas vulnerabilidades e, via de regra, agem covardemente de surpresa.