Autoridades alertaram para um aumento do número de explosões
Um homem-bomba palestino matou dois palestinos e um soldado israelense em um posto de checagem na Cisjordânia.
O suicida estava em um microônibus e explodiu o próprio corpo quando foi obrigado a sair do veículo em um posto de checagem temporário na cidade de Tulkarem, no norte da região.
O Exército israelense instalou o posto depois de receber informações de que um ataque suicida estava sendo planejado.
Segundo Israel, o responsável pela explosão seria um militante do grupo Jihad Islâmico.
"Seus (do Jihad Islâmico) esforços para levar homens-bomba ao centro de Israel não cessam", declarou o vice-ministro da Defesa, Zeev Boim, à Rádio Israel.
Reações
Boim elogiou o Exército por deter o homem-bomba antes de ele chegar a uma cidade israelense. "O posto de checagem preveniu uma catástrofe maior", afirmou.
O vice-primeiro-ministro palestino, Nabil Shaath, também condenou o ataque e disse que o fato de dois palestinos terem sido mortos foi particularmente trágico.
"Nós queremos que operações desse tipo não ocorram mais", declarou Shaath à agência de notícias Reuters.
Pelo menos outros cinco palestinos e três soldados israelenses ficaram feridos na explosão.
Em novembro, um militante do Jihad Islâmico matou cinco pessoas na cidade israelense de Netanya em uma explosão suicida. O homem-bomba morava em vila próxima a Tulkarem.
A cidade é considerada um reduto do Jihad Islâmico, que nunca aderiu a uma trégua informal com Israel, respeitada pelo Hamas, o principal grupo militante palestino.
De acordo com Dan Damon, correspondente da BBC, autoridades de segurança palestinas e israelenses alertaram para um aumento de tentativas de explosões suicidas com a aproximação das eleições parlamentares palestinas, marcadas para janeiro.