O grupo militante palestino Hamas afirmou nesta segunda-feira que vai manter o cessar-fogo informal que mantém com Israel, embora a violência Faixa de Gaza continue aumentando.
Hamas afirmou que está comprometido a uma trégua condicional, mas se reserva o direito à "resistência e à auto-defesa".
Depois de se reunir com negociadores egípcios, uma autoridade do Hamas, Saeed Seyam, afirmou que o grupo está comprometido com a trégua, mas tem o direito de retaliar as violações que teriam sido cometidas por israelenses.
"Se o inimigo parar seus ataques, não teremos que retaliar, mesmo que continuemos a nos defender", afirmou.
Militantes palestinos dispararam foguetes e morteiros contra alvos israelenses durante a noite deste domingo, mas os ataques parecem ter diminuído em intensidade, segundo correspondentes.
Israel
Israel reuniu milhares de soldados na fronteira da Faixa de Gaza e ameaça entrar no território caso do Hamas lance mais ataques.
Ao mesmo tempo, pelo menos 20 mil policiais serão mobilizados para impedir uma marcha de grupos de israelenses opositores do plano de retirada de assentamentos judeus da Faixa de Gaza.
Milhares de israelenses devem tentar iniciar uma marcha de protesto de três dias a partir da cidade de Netivot até um cruzamento da fronteira da Faixa de Gaza, apesar da proibição da polícia.
O Exército israelense proibiu que todos os que não morem no local tenham acesso aos 21 assentamentos judeus na Faixa de Gaza, que deverão ser evacuados em agosto.
