O furacão Ike, que causou mais de três centenas de mortos na sua passagem pelo Haiti, já chegou a Cuba, onde foi decretado o estado de alerta máxima, tal como também já fizeram as autoridades norte-americanas, temendo os efeitos desta nova tempestade, depois dos danos provocados pelos furacões Gustav e Hanna.
Mais de 800 mil pessoas tiveram de ser deslocadas das suas áreas de residência em Cuba, onde o furacão já causou danos consideráveis. A força dos ventos do Ike, com a categoria 3 na escala de intensidade Saffir-Simpson (num máximo de 5), destruiu casas e arrancou árvores.
A chegada do furacão Ike a território cubano ocorre uma semana depois do furacão Gustav, de categoria quatro, ter arrasado parte do ocidente cubano e ter provocado danos que Fidel Castro comparou aos da bomba atómica lançada em 1945 na cidade japonesa de Hiroxima.
A dimensão dos danos causados pela passagem dos furacões Gustav, Hanna e Ike levaram o governo do Haiti a lançar um pedido de ajuda internacional. “O governo tomou iniciativas junto de países amigos para obter helicópteros que levem socorro às vítimas”, informou o Executivo de Port-au Prince.
Face à aproximação do furacão Ike, nos EUA, o presidente George W. Bush declarou já o estado de emergência para o sul da Florida e ordenou que fosse activado o dispositivo de emergência, que inclui assistência federal complementar à administração local.
