Após viver dias de pesadelo com os atentados jihadistas que deixaram 17 pessoas mortas, a França mobilizou 10 mil militares para reforçar a segurança no país. De acordo com o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, o número de militares mobilizados é o mesmo de soldados em operação no exterior.
“O presidente da República pediu às forças armadas que participem da segurança dos pontos sensíveis do território”, afirmou o ministro da Defesa, que justificou a operação em função da “dimensão da ameaça” que a França vive atualmente. Do total, 4.700 policiais e gendarmes estão encarregados de proteger escolas e centros de culto judaicos.
Ataques
Os dois irmãos Cherif e Said Kouachi, responsáveis pelo ataque fatal contra a redação do jornal semanal francês “Charlie Hebdo”, onde 12 pessoas morreram, foram mortos quando a polícia invadiu, no dia 9, a gráfica em que estavam escondidos. O refém que os dois fizeram foi salvo, disse uma autoridade. Minutos depois, a polícia terminou com a segunda ação com reféns, num supermercado judaico no leste de Paris, onde o terrorista Amedy Coulibaly foi morto pela polícia. Quatro reféns foram mortos por Coulibaly. Uma policial já havia sido morta por ele. Fonte: Exame.