Enquanto o mundo observa atentamente os Estados Unidos por conta da proposta de deportar mais de três milhões de indocumentados criminosos nos primeiros meses do governo de Donald Trump, a Europa segue convivendo com o dilema dos refugiados. Na semana passada, a França inaugurou o maior centro europeu para abrigar pessoas fugindo de seus países de origem.
O espaço, localizado no norte de Paris, é considerado o maior em toda a União Europeia (UE). Exclusivamente reservado para homens, a estrutura conta com 400 postos e, até o fim do ano, será expandida para 600. O centro fica no Boulevard Ney, não muito distante de Montmartre e de zonas comerciais, e tem 13.500 metros quadrados ao todo.
Promessa feita há três meses pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e que custou cerca de 8 milhões de euros, o centro servirá apenas para acolhimento temporário de imigrantes. Cada refugiado ou solicitante de asilo poderá permanecer no local de 5 a 10 dias.
De acordo com autoridades, não haverá pré-requisitos para que refugiados sejam acolhidos. O objetivo é que o centro cumpra seu papel de caráter humanitário para responder ao imenso desafio do fluxo imigratório. No local, os imigrantes podem dormir, tomar banho, comer e receber assistência até saber o que fazer na Europa.
