Centenas de passageiros perderam conexões no Aeroporto Internacional de Miami, no sábado, dia 16, sofrendo os primeiros impactos dos cortes federais do orçamento, disse o “Miami Herald”. Entre os cortes que entraram em vigor no dia 1º de março, está a limitação de pagamentos de hora extra a agentes do U.S. Customs and Border Protection.
Por isso, há menos agentes em checkpoints de passaportes, ocasionando filas de espera que chegaram a quatro horas no dia 16, o pior dia de atrasos desde as mudanças. Mais de 800 passageiros da American Airlines perderam suas conexões e cerca de 200 tiveram que passar a noite toda no aeroporto. Entre as 3pm e 5pm, demorou uma hora para que os passageiros conseguissem chegar na área de controle de passaportes, e mais três horas para saírem de lá. Naquele horário, cerca de ¾ dos 72 guichês estavam ocupados.
Em seu site, o aeroporto publicou um comunicado alertando pessoas sobre esperas mais longas que de costume. A espera tem sido pior de sexta a segunda-feira, quando o tráfego no aeroporto aumenta em cerca de 10 mil passageiros. No último final de semana, esse número ficou ainda maior com eventos especiais na cidade, como o Ultra Music Festival, o campeonato de tênis Sony Open e o Spring Break.
Embora tenha passado recentemente por uma reforma que custou $180 milhões de dólares, o aeroporto de Miami está com menos empregados desde que foi reaberto, em julho de 2012.
O governador Rick Scott e membros do Congresso no sul da Flórida têm pressionado o Homeland Security a enviar mais oficias. O prefeito de Miami-Dade, Carlos Gimenez, ofereceu pagar a hora extra desses funcionários, mas isso iria exigir ação do congresso para deixar que o governo local cubra custos federais. Com informações do “Miami Herald”.