O Departamento de Estado norte-americano prometeu hoje uma "cascata de eventos" na sua relação com a América Latina, depois da visita que o presidente norte-americano, George W. Bush, realizou a cinco países do continente neste mês.
"Esta foi a oitava vez que o presidente viajou pela América Latina", disse o subsecretário de Estado para a América Latina, Tom Shannon, que destacou que Bush, "em seis anos viajou mais do que qualquer outro presidente na história dos Estados Unidos".
Segundo Shannon, o "compromisso de Bush com a região "durou seis anos e vai durar mais dois", até o final de sua gestão.
"Vamos continuar trabalhando na região com uma agenda positiva, buscando a possibilidade de cooperar com nossos sócios na mesma", acrescentou Shannon.
O chefe da diplomacia de Washington para América Latina apresentou hoje uma avaliação da viagem que levou Bush ao Brasil, Uruguai, Colômbia, Guatemala e México entre 8 e 14 de março. Para Shannon, foi uma "viagem incrivelmente útil".
A viagem de Bush foi recebida com ceticismo por inúmeros analistas e dirigentes da oposição democrata em Washington, que estão criticando a baixa intensidade das relações dos Estados Unidos com a América Latina nos últimos anos e assinalaram que os anúncios presidenciais de maior cooperação com a região não cobrem as verdadeiras necessidades do subcontinente.
