O Pentágono anunciou que cinco novos prisioneiros que estão detidos na base militar americana da Baía de Guantánamo vão ser indiciados por acusações relacionadas com terrorismo.
As acusações incluem assassinato e ataque a civis.
Agora chega a nove o número de prisioneiros americanos em Guantánamo que foram formalmente acusados por suposto envolvimento em atos terroristas.
Cerca de 500 pessoas estão sob custódia dos americanos na prisão da base de Guantánamo.
Os acusados são os sauditas Bhassan Abdoullah al-Sharbi e Jabrain Said ben al-Qahtani, o argelino Sufyian Barhoumi, o etíope Binyam Ahmed Mohamed e o canadense Omar Ahmed Khadr, segundo o Pentágono.
Julgamentos
A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou que vai analisar a legalidade dos tribunais militares criados para julgar os prisioneiros detidos em Guantánamo.
Os magistrados concordaram em avaliar um caso que lhe foi levado pelo iemenita Salim Ahmed Hamdan, que é acusado de ter trabalhado de motorista para o líder da organização Al-Qaeda, Osama bin Laden.
As audiências vão acontecer no ano que vem, anunciou a Suprema Corte.
E um tribunal nova-iorquino decidiu que um prisioneiro paquistanês pode utilizar em sua defesa os depoimentos de outros supostos membros da Al-Qaeda, segundo a agência de notícias Associated Press.
Mas o juiz Sidney H. Stein negou pedido de Uzair Paracha, 24 anos, para que outros prisioneiros – incluindo um alto líder da Al-Qaeda – depusessem como testemunhas em seu julgamento.
