Segundo divulgou a Transport for London (TfL), órgão responsável pelo sistema de transporte de Londres, a embaixada norte-americana com sede em Londres, nesses últimos 6 meses é a maior devedora de pedágio urbano da cidade.
Do mês de outubro do ano passado a abril de 2006, a embaixada acumulou uma dívida de 271 mil libras (pouco mais de R$ 1 milhão) em taxas não pagas à prefeitura.
A embaixada norte-americana optou por não pagar o pedágio, cobrado de veículos que trafegam em uma área delimitada no centro da cidade, em julho de 2005, declarando que estaria isenta do pagamento de taxas locais, que não seriam aplicáveis a corpos diplomáticos.
Ken Livingston, prefeito de Londres, defendeu o pagamento, afirmando que funcionários do governo britânico pagam pedágio nos Estados Unidos.
Em recente entrevista a uma rede de televisão, o prefeito disse estar disposto a ir à Justiça para pedir o pagamento e que "seria bom se o embaixador americano pagasse a taxa assim como todo mundo, e parasse de tentar se livrar disso como um pequeno vigarista".
Ken Livingston revelou que outras embaixadas também estariam devendo milhares de libras em pedágio urbano.
O maior devedor é Angola, que não paga a taxa desde sua introdução, em fevereiro de 2003. A embaixada do país africano deve mais de meio milhão de libras (mais de R$ 1,9 milhão).
O pedágio é cobrado automaticamente de carros que entram na zona delimitada, através de câmaras que detectam e identificam as placas dos veículos.