Em viagem oficial aos Estados Unidos desde sábado, dia 27, a presidente Dilma Rousseff cumpre uma agenda de reuniões com empresários e investidores em Nova York.
Primeiro, ela se encontra com investidores do setor financeiro no hotel em que está hospedada. Depois, também no hotel, a previsão é de um encontro com empresários do setor produtivo.
Ela ainda receberá, em uma audiência, o diplomata e ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger. No início da tarde, ela vai participar do encerramento do Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil.
Jantar em Washington
À tarde, a presidente parte para Washington para um jantar oferecido pelo presidente Barack Obama, na Casa Branca.
O jantar com Obama marca a superação da crise diplomática entre os dois países, iniciada em 2013, por causa das revelações de espionagem por parte dos EUA a vários paíese, incluindo o Brasil. Em junho, no entanto, em entrevista a um jornal belga, Dilma disse que o caso é “Uma questão do passado”.
Agenda de Dilma no domingo
O primeiro compromisso da agenda oficial de Dilma nos EUA foi no domingo. Dilma participou de um encontro com empresários em Nova York, na companhia de cinco ministros. A comitiva chegou aos EUA na noite do dia 27.
Participaram da reunião 25 representantes de 25 empresas brasileiras com investimentos no mercado americano, além dos ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Nelson Barbosa (Planejamento), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Renato Janine Ribeiro (Educação).
A principal reivindicação dos empresários foi a negociação de um acordo de livre comércio entre Brasil e EUA. Ainda que o tema não faça parte da agenda da presidente, essa é uma “aspiração” do governo brasileiro, de acordo com o ministro Armando Monteiro. O ministro confirmou ainda uma mudança o governo brasileiro nessa área, dizendo que o comércio exterior é um canal “muito importante nesse momento. É uma prioridade irrecusável”.
Em entrevista coletiva após a reunião, o ministro Armando Monteiro afirmou que é necessário que haja envolvimento das empresas para promover o aumento do fluxo comercial entre os países.
"O comércio, os fluxos de investimento, são definidos não apenas pelos marcos que são estabelecidos no diálogo entre os governos. Tudo isso acontece quando as empresas, efetivamente, se inserem nesse processo. [...] Não se intensificam os fluxos de investimento sem que haja um perfeito engajamento dos setores privados dos dois países", declarou Monteiro.
