Washington – O presidente norte-americano, George W. Bush, pressionou o Congresso, nesta quinta-feira (1) para que aprove a reforma imigratória e ressaltou que a maioria dos imigrantes ilegais são “gente decente”.
Durante um discurso na Câmara do Comércio dos EUA, o presidente norte-americano reconheceu a dificuldade de harmonizar os projetos de leis que se referem à reforma migratória aprovado por ambas as casas do Congresso.
“É uma tarefa difícil, mas esta dificuldade não deve ser pretexto para evitá-la. O povo norte-americano espera que cumpramos com nossa responsabilidade e entreguemos uma reforma que corrija os problemas do sistema atual”, avaliou Bush.
Bush também ressaltou que a grande maioria dos imigrantes ilegais é gente decente, gente muito trabalhadora..., “chave para nossa economia e que sem documentos, estão sem a proteção das leis”.
O presidente reiterou sua posição de que uma reforma migratória deve incluir o fortalecimento da vigilância nas fronteiras, porque apesar da detenção e deportação de 6 milhões de imigrantes indocumentados, feitos desde 2001, os EUA não têm o “controle pleno da fronteira com o México”.
O plano de Bush para reformar o sistema de imigração também inclui um programa de trabalhadores temporários, um via para a legalização de certos imigrantes ilegais, e sanções contra empresas que contratem ilegais.
O presidente também defende a idéia de que os trabalhadores temporários estrangeiros devam ter uma carteira de identificação, a prova de fraude, para que os empregadores possam verificar seu status migratório no país.
As declarações de Bush na Câmara de Comércio dos EUA consideraram, hoje, como o início do desembarque de centenas de soldados da Guarda Nacional na fronteira que apoiarão a Patrulha da Fronteira no combate contra a imigração ilegal.
Bush insistiu em que a Guarda Nacional não terá autoridade para deter os imigrantes ilegais porque esta tarefa recai unicamente à Patrulha da Fronteira.
“Os EUA não vai militarizar nossas fronteiras. O que vamos fazer é apoiar aos que contratamos para vigiar a fronteira”, enfatizou o presidente.