O presidente americano, George W. Bush, sancionou uma lei nesta sexta-feira que aumenta em dois anos o trabalho de uma comissão do governo encarregada de analisar documentos da CIA (agência de inteligência dos EUA) que detalham a relação entre essa agência e ex-nazistas e crimes de guerra.
A lei, que ganhou aprovação do Congresso no início deste mês, abre caminho para a liberação de milhares de documentos sobre ex-nazistas, incluindo alguns que ajudaram CIA durante a Guerra Fria contra a ex-União Soviética.
A lei requer que as agências federais forneçam aos grupos de trabalho todos os documentos que digam respeito a crimes de guerra nazistas.
A CIA, que já entregou cerca de 1,25 milhão de páginas de documentos, recusou-se a liberar outras centenas de milhares --muitas relacionadas aos vínculos dela com os nazistas que não foram acusados de crimes de guerra.
A agência havia concordado em liberar mais documentos depois que o senador republicano Mike DeWine (Ohio) pediu ao diretor da agência, Porter Goss, que explicasse a posição da CIA em uma audiência pública.
O grupo de trabalho inclui autoridades do Arquivo Nacional dos EUA, da CIA, FBI (polícia federal dos EUA), Pentágono e outras agências.