Washington, o presidente dos EUA, George W. Bush, assegurou nesta terça-feira (6) que há avanços no processo para aprovação de uma lei de reforma migratória integral, que ainda depende de uma harmonização dos projetos de lei distintos de cada casa do Congresso.
Bush começou ontem uma visita de dois dias a zona de fronteira com o México, sua segunda em menos de um mês, desde que apresentou um plano que combina maior rigor nas medidas de segurança com um programa de trabalho temporário e uma via para a legalização dos imigrantes “sem papeis” que têm mais tempo no país.
Sua visita que passará pelo Novo México, Texas e Nebraska, coincide com o começo do desembarque de cerca de 6000 soldados da Guarda Nacional, que, dentro do plano que ele apresentou no mês passado, reforçará a Patrulha da Fronteira em suas tarefas de vigilância na fronteira durante os próximos 3 anos.
Nesses 3 anos, Bush quer praticamente dobrar o número de agentes da Patrulha dos atuais 10.000 para mais de 18.000.
Bush também visitou ontem um centro de formação da Patrulha da Fronteira em Artesia (Novo México), onde pronunciou um discurso, e posteriormente participou de uma sessão informativa na sede desse corpo na zona de Laredo, no Texas.
Durante seu discurso, o presidente afirmou que a imigração ilegal “é um problema grave”, que não só põe em perigo a segurança nacional, como também “prejudica o cumprimento da lei” e “cria uma economia submissa”.
Calcula-se que cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais encontra-se em território norte-americanos.
O problema da imigração ilegal se converteu em um dos maiores para o Congresso, que neste ano terá eleições legislativas.
Bush assegurou que “ estamos fazendo importantes progressos” para a aprovação de uma reforma, e destacou o projeto de lei aprovado pelo Senado há duas semanas.
Este projeto de lei com a proposta de Bush, combina medidas de segurança na fronteira com a criação de um programa de trabalhadores temporários.
