A família da advogada brasileira, Fabíola Bittar de Kroon, de 34 anos, morta em um acidente de trem em New Jersey na quinta, 29, embarcou para os Estados Unidos nesta sexta-feira, 30, a fim de resolver as questões buracráticas sobre a liberação do corpo e o traslado para o Brasil.
Fabíola era natural de Santos, no litoral de São Paulo, e foi a única vítima fatal no acidente, e segundo informações, ela havia acabado de deixar a filha na creche antes de seguir para a estação de Hoboken, onde ocorreu o acidente.
Autoridades disseram que a brasileira estava de pé na plataforma quando o trem não parou e descarrilou, batendo nas estruturas de sustentação e provocando queda de paredes e pilastras da estação.
O governador de New Jersey, Chris Christie, disse que o que se sabe é que o trem chegou à estação numa velocidade alta. Investigadores trabalham para saber o motivo.
O marido de Fabíola, o holandês Daan de Kroon, estava fora da cidade quando foi notificado sobre a morte da mulher e entrou em contato com a família dela no Brasil para dar a notícia.
A mãe da vítima, Sueli Bittar, muito transtornada, explicou que a família está cuidando dos trâmites para levar o corpo para o Brasil. "Agora, neste momento, a nossa prioridade é trazer o corpo da nossa filha de volta para o Brasil. Estamos embarcando para os Estados Unidos para agilizar o processo. Estamos em estado de choque", disse ao G1.
Fabíola era advogada e morou na Flórida onde cursou mestrado em Business de 2009 a 2011, pela Florida Internacional University. Logo depois, ela voltou ao Brasil e havia se mudado para New Jersey no início deste ano.
