Um bebê de 1 ano de idade foi encontrado em estado crítico após sofrer overdose por ingestão de opiáceo em companhia de dois adultos em West Palm Beach, segundo informação do sheriff do condado de Palm Beach.
A criança precisou ser reavivada com duas doses de Narcan depois que os paramédicos do Palm Beach County Fire Rescue a levaram para o Centro Médico St. Mary's.
O caso aconteceu em julho, de acordo com a polícia, mas somente na última semana veio à tona quando o casal responsável pela criança foi preso. Critelli e Hagan, cujas relações entre ambos e o bebê não foram esclarecidas no relatório, foram presos na última quinta-feira, 21, sob suspeita de abuso infantil agravado, negligência infantil com danos corporais graves e posse de opiáceos. Ambos foram soltos no mesmo dia sob pagamente de fiança de $3 mil dólares cada.
Joseph Anthony Critelli, 49 anos, um farmacêutico licenciado pelo estado que não pratica a profissão na Flórida, e Charlie Lynn Hagan, 38, disseram aos investigadores que a criança estava se tornando mais exigente do que o habitual, de acordo com relatórios de prisão.
No relatório policial consta que a criança tinha "de alguma forma ingerido um opiáceo, possivelmente heroína, mas respondeu ao antídoto”, voltando à vida.
Uma porta-voz do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida informou que o caso foi encerrado e a criança foi entregue para um parente, com o qual está morando.
$50 mi para combate ao abuso de opiáceo na FL
Nesta terça-feira, 26, o governador Rick Scott anunciou que, durante a próxima sessão legislativa, vai propor uma legislação mais rigorosa e mais de $ 50 milhões como parte da estimativa orçamentária de 2018-2019 para combater o abuso de opiáceos na Flórida.
Os 50 milhões serão destinados para tratamento de abuso de substância; Serviços de aconselhamento e recuperação; e para o Conselho de Controle de Drogas e Crime Violento da Flórida.
A legislação proposta incluirá:
- Limite de três dias nos opióides prescritos, a menos que sejam cumpridas condições rigorosas para um fornecimento de sete dias;
- Exigir a todos os profissionais de saúde que prescrevem ou dispensem medicação para participar do Programa de Monitoramento de Medicamentos Prescritos da Flórida, uma base de dados estatal que monitora prescrições de substâncias controladas; e
- Reformas nas leis que permitem certas clínicas de tratamento funcionarem sem licença; exigir cursos de educação contínua sobre a prescrição de opióides com responsabilidade e criar novas oportunidades para financiamentos federais.