Há quase três anos morando na Flórida, os pais do menino Pedrinho, de 4 anos, terão que aguardar por mais dois anos para que o filho possa passar por mais um novo transplante de intestino.
Pedrinho fez o primeiro transplante em março de 2015, mas sofreu rejeição e o órgão foi retirado em junho do mesmo ano. Desde então, o garoto passa por exames semanais e fica parte do dia ligado à alimentação parenteral, por tubos.
Por mais de um ano os exames foram analisados para certificar se Pedrinho estaria apto a um novo transplante, mas os resultados indicaram deficiência de imunidade. Segundo os médicos, o sistema imunológico do garoto não está completamente forte o suficiente para aguentar uma nova cirurgia. “Os médicos acham melhor esperar que o Pedrinho complete pelo menos seis anos para que seu sistema imunológico amadureça. Então, serão feitos novos exames para saber se ele estará apto a fazer outro transplante. Hoje seria muito arriscado transplantá-lo”, explicou a mãe, Aline Da Lavra, 37 anos.
Aline ressaltou ainda que, casos de deficiência de imunidade não são compatíveis com transplante e as chances de não ter sucesso são grandes. Antes mesmo da decisão dos médicos, foi cogitada também a hipótese de um transplante de medula. “Por um lado, graças a Deus que a decisão foi de esperar. Assim, aproveitamos nosso filho crescendo”, diz Aline.
Rotina de exames e cuidados
Pedrinho faz exames de sangue toda segunda- feira, durante sua rotina de consultas médicas. “Atualmente estamos buscando mais estímulos para ajudar no seu desenvolvimento. Ele já está mais esperto, corre, anda, brinca, conversa”, salienta a mãe.
Apesar de estar se desenvolvendo bem, a criança ainda é totalmente dependente de cuidados médicos, e principalmente da nutrição parenteral que o mantém nutrido. "Ele fica conectado aos tubos na parte da noite e tiramos durante o dia para que se sinta livre, literalmente, podendo ter mais qualidade de vida para brincar como toda criança”, declarou.
Quando não está com a nutricão parenteral, a mãe disse que Pedrinho consegue “beliscar” um biscoito ou algo do tipo, mas não se alimenta efetivamente pela boca, e mesmo com suas limitações é uma criança muito feliz, alegre, carinhosa.
Campanha
A família é de São Paulo e conta apenas com o dinheiro das campanhas online para pagar as despesas atuais. “Essa espera morando em outro país, longe de nossa família, não podendo trabalhar, apenas vivendo pelo e para o Pedro é um desafio e tanto. Fazemos com todo amor e nos apegamos a Deus e ao amor da família do ´Amigos do Pedrinho´ para seguirmos em frente”, menciona.
Aline trabalhava como supervisora comercial em uma construtora e o marido tinha o emprego na área gráfica em São Paulo, mas largaram tudo pela saúde do filho. “Não é fácil ter que esperar e depender de outros. Quando viemos para cá, pensamos que ficaríamos dois anos. Já estamos há quase três e agora teremos que esperar mais dois para refazer os exames e até que faça o outro transplante. Todo esse tempo de espera tem um custo que infelizmente é alto”, destaca.
A família agradece o apoio das pessoas que ajudam por meio das doações das campanhas online, único meio com o qual a família conta para se manter e realizar o tratamento do Pedrinho em Miami. Aline desabafa que, "como mãe, quero o melhor para o meu filho, e o melhor para ele é receber um tratamento que não tem em nosso país, com um custo imensurável, pois não temos como prever intercorrências, como já ocorreu com a rejeição do transplante". Saiba mais sobre a história do Pedrinho pelo link: nova-campanha-por-pedrinho-arrecadou-somente-5-valor-para-transplante-ate-o-momento/Campanha
Para doar, visite o site da campanha internacional de Pedrinho: helphopelive.org/campaign No Brasil, o site da campanha é www.amigosdopedrinho.com.br/ Para saber mais sobre Pedrinho, visite a página no Facebook: facebook.com/ajudeopedrinhoacontinuarsorrindo