Ativistas de imigração foram presos em Hartfort quando bloquearam o tráfego por 45 minutos em um protesto no centro da cidade, em Connecticut, em frente ao prédio do Immigration and Customs Enforcement. Eles protestavam contra o empate na Suprema Corte das Ordens Executivas do presidente Barack Obama, no dia 27 de junho.
Entre os presos, estava a brasileira Camila Bortolleto, de 28 anos, imigrante indocumentada originalmente de Valinhos, no interior de São Paulo. Ela estava acompanhada de mais nove manifestantes. Eles foram presos por perturbação da ordem pública e policiais disseram que não verificariam seus status de imigração. Dois dias depois, o grupo recebeu ordem para prestar serviços comunitários para autoridades retirarem a acusação de desordem.
Camila Bortolleto é uma das fundadoras do grupo Connecticut Students for a Dream, que organizou o protesto. A brasileira é beneficiária do programa para jovens indocumentados DACA desde 2013.
“Estávamos cansados de esperar a Suprema Corte fazer alguma coisa”, disse ela ao New Times. Mas ela disse que mesmo tendo sido presa, não se arrepende de ter participado da demonstração.
Lucas Codognolla, outro imigrante indocumentado de Stamford, beneficiado do DACA, foi preso também.
Eles disseram que aceitaram o trabalho comunitário para que a acusação não prejudique a situação atual em que se encontram. “Mesmo assim, achei que era meu dever me manifestar”, disse Codognolla, de 25 anos.
