O atirador que matou 26 pessoas no último domingo, dia 5, em uma igreja da pequena cidade de Sutherland Springs, no sudeste do Texas, identificado como Devin Patrick Kelley, de 26 anos, havia sido dispensado da Força Aérea há 3 anos após denúncia de agressão à família.
Segundo o chefe de polícia do distrito de Wilson, Joe Tackitt, em afirmação à CBS News na manhã desta segunda-feira, 6, Kelley se suicidou após ser perseguido por moradores de carro depois do crime.
A polícia descobriu também que Kelley serviu na Força Aérea dos EUA na base Holloman, no Novo México, de 2010 a 2014, quando foi dispensado por denúncia de agressão contra sua mulher, DanielleLeeShields, e seus filhos. Ele foi julgado em um tribunal militar em 2012, condenado e cumpriu 1 ano de prisão. Posteriormente, foi dispensado da instituição, afirmou Ann Stefanek, chefe de comunicação da Força Aérea em um comunicado, citado pelo Los Angeles Times.
O atirador vivia em New Braunfels, um subúrbio em San Antonio, a 56 km da cidade onde ocorreu o ataque e aparentemente não tem ligação com nenhuma organização terrorista. A polícia investiga a motivação do crime e por que ele escolheu atacar uma igreja tão distante. A suspeita é de que ele tenha agido por motivos pessoais.
No ataque, Kelley usou uma AR-15, que segundo os investigadores, chegou a ser postada em fotos na página da rede social do atirador. O massacre atingiu pessoas da mesma família. Uma mulher grávida com três filhos e o sogro estão entre as 26 vítimas.
O crime trouxe à tona a discussão sobre o porte de armas nos EUA. O presidente Donald Trump disse que o crime é resultado de um"problema de saúde mental"e que não envolve as leis que permitem o comércio de armas no país.Com informações da Reuters.
